Você provavelmente já viu o termo ‘cringe‘ aparecendo em vários posts e memes nas redes sociais. Se você não faz ideia do que isso significa, pode estar prestes a ser rotulado como um internauta cringe, de acordo com as novas brincadeiras virtuais que estão rolando entre diferentes gerações.
Tudo começou com uma enquete para a Geração Z, composta por jovens nascidos entre 1995 e 2010. Eles foram questionados sobre o que achavam constrangedor ou simplesmente cringe (um termo de origem inglesa) quando se tratava dos seus predecessores, a Geração Y ou Millennials, nascidos entre 1981 e 1995. Isso desencadeou uma enxurrada de memes e piadas sobre o que era considerado cringe em relação aos Millennials.
Coisas como tomar café da manhã, usar calças skinny, assistir a Harry Potter ou mesmo pagar contas se tornaram motivos de risada. Até a simples utilização de expressões como ‘pagar contas‘ e emojis em conversas foi classificada como ‘muito cringe’ pela Geração Z em relação aos Millennials. Agora, imagine se começarmos a falar sobre cabelos ‘cringe’? Seria possível?
Com certeza, este tema deve ter surgido em algum momento. Afinal, para quem liderou o movimento do empoderamento dos cabelos cacheados, sentir vergonha dos próprios cachos ou tentar esconder sua verdadeira identidade cacheada não é um tópico novo.
Se analisarmos o contexto dessa brincadeira, ser uma mulher com cabelo crespo, crespíssimo ou cacheado já foi e, em alguns casos, ainda é uma forma de desafiar gerações inteiras a repensarem sua relação com o cabelo. Independentemente da geração a que pertencemos, todos passamos por momentos ‘cringe’, seja quando tomamos a decisão de fazer o famoso ‘big chop’ ou quando retornamos aos cachos naturais.
Tirar algo positivo desse movimento significa refletir sobre quem somos e sobre nossa interação social, independentemente da geração a que pertencemos. Afinal, o que realmente importa é se amar e se sentir bem com sua própria identidade, seja ela cringe ou não.